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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A pérola

E ele se jogou ao mar, com algum esforço pode ver através dos óculos que podia alcançar aquela pérola, a maior e mais brilhante que já tinha visto, porém não alcançou. Subiu novamente ao barco e olhou para o fundo do mar e podia vê-la, com vontade saltou novamente em direção ao fundo do mar e sentiu que desta vez alcançaria, mas ao descer mais uma vez apenas chegou perto, notou algo estranho pois o salto foi melhor, mais profundo... era como se aquela parte do mar tivesse ficado ainda mais fundo.
Tentou mais duas... três... cinco vezes até perder o folego e toda a vez chegava perto mas não conseguia tocar na sua preciosa pérola apenas obeservá-la, e a cada tentativa um fracasso, a cada esperança uma nova decepção que ia se transformando em raiva, tristeza... Meditou uns instantes e olhou novamente para a pérola, olhou ao seu redor e por último para suas mãos... por fim pensou:
"Pude entender agora, existem coisas que podemos apenas ver, admirar sem tocar! O que é bonito naquele lugar ficaria feio em minhas mãos!"
Virou seu barco e foi embora feliz.

Um comentário:

Diogo Dutra disse...

Descabaçou um conto!

Muito bom....
Tentei pensar em alguma coisa inteligente para comentar, mas não me veio nada alem de uma passagem do grabdiosíssimo programa que influenciou minha infância, o glorioso Chaves:
"Colares de pe-ro-las"

Essa é pra quem conhece...heheh

Abraços